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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BUDISTA ACREDITA EM DEUS?



Geralmente, tudo que é diferente ao que as pessoas estão acostumadas é, a princípio, rejeitado ou visto com negatividade. O presidente Makiguti dizia: “Não julgue o desconhecido.” É isso o que acontece com o budismo. Devido o Brasil ter sua cultura arraigada na tradição cristã, o budismo, desconhecido pela maioria, é visto com reservas e muitas pessoas pensam que, por não falar em Deus, conforme a concepção que têm, não é uma religião correta, muito menos deve ser seguida.

Outro fator que ajuda a complicar é que, por existir muitas ramificações do budismo, os não-budistas acreditam que todos os tipos de budismo são iguais. Normalmente, os meios de comunicação fazem essa confusão, como aconteceu recentemente com uma revista de circulação nacional. (continua...)

Algumas vezes, quando iniciamos um Chakubuku, de início somos questionados da seguinte forma: “Vocês acreditam em Deus?” Muitos de nós já viveram essa experiência, e por mais que tentemos explicar, a maioria das pessoas diz: “Mas eu não quero deixar o meu Deus!” Por isso, hoje, abordaremos esse ponto.

Inicialmente, é bom esclarecermos que Buda não é Deus. A palavra “buda” significa “o iluminado”. Ou seja, um Buda é aquele que se iluminou para a verdade da vida. “Ismo”, de budismo, é um sufixo que significa “doutrina, escola, teoria ou princípio artístico, filosófico, político ou religioso.” Cristianismo refere-se aos ensinos de Cristo e budismo, aos ensinos de Buda.

Segundo Bryan Wilson, uma das maiores autoridades em religião do Ocidente, o sentimento religioso surge para explicar o inexplicável — os fenômenos da natureza, que para as pessoas não têm uma explicação racional.

Assim, para o cristão, o “inexplicável”, ou os fenômenos do universo, é atribuído a Deus, que vive no céu e dita as regras da Terra. Ele criou todo o universo, o homem, o sol, a lua, as estrelas, as plantas, os animais etc. e possui imensa benevolência e compaixão pela humanidade. No entanto, as pessoas colocam Deus em dois extremos: por um lado Ele possui um amor incondicional para com as pessoas, por outro é um severo punidor e o sofrimento das pessoas é desígnio de Deus. Tanto é que todos conhecem as famosas frases: “Deus quis assim!”; “Esse é o destino que Deus me deu!” entre outros.

Nos ensinamentos budistas, os fenômenos são atribuídos a uma Lei que rege o universo. Essa Lei é denominada Nam-myoho-rengue-kyo.

Vamos abrir um parênteses aqui para explicar que Gohonzon também não é Deus. O Gohonzon é nosso objeto de devoção, diante do qual conseguimos concentrar nosso pensamento nessa Lei universal e fazer com que ela se manifeste profundamente em nossa vida.

Muitas vezes, por termos sido criados numa sociedade cristã em que aprendemos a atribuir tudo a Deus, acabamos nos expressando da seguinte forma: “Se o Gohonzon quiser!”, “Graças ao Gohonzon!”, “Vá com o Gohonzon!” e “Jogue nas mãos do Gohonzon”. Para nós, budistas, o ser humano possui um grande potencial por si só, pois ele faz parte do universo. Todas as suas conquistas estão arraigadas em sua determinação, esforço e sabedoria associados à fé na Lei Mística. Não existe alguém determinando sua condição de vida de felicidade ou sofrimento.

Segundo os ensinamentos budistas, tudo na vida é regido pela lei de causa e efeito existente no universo. Os sofrimentos e a felicidade existem na vida de cada pessoa e se manifestarão de acordo com a força positiva ou negativa que cada um carrega. Se a força negativa for mais poderosa — força essa criada pelas causas negativas acumuladas — a pessoa sofre. Do contrário, se a positiva for mais forte — gerada pelas causas positivas feitas pela própria pessoa —, ela é feliz. A Lei que rege o universo não é punitiva. Ela é justa, rigorosa e benevolente, pois cada pessoa colhe o que plantou.

O importante em cada religião é o respeito mútuo. Desconsiderar a existência de Deus para um cristão por sermos budistas é desrespeitar a pessoa e sua fé.

Na Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda escreveu: “Para criar uma era de paz é necessário e imprescindível o diálogo entre os religiosos... É preciso iniciar o diálogo entre budistas e cristãos, budistas e judeus, budistas e islamitas. Mesmo que as convicções religiosas sejam diferentes, creio que todos acalentam o ideal comum de paz e felicidade da humanidade... Eu penso que as religiões, em vez de guerrearem entre si, deveriam disputar a corrida para o bem... uma disputa entre as religiões no contexto do que estão fazendo para o bem da paz, para o bem da humanidade. É uma corrida humanitária... que conduz tanto a si como os outros para a felicidade. Isto pode ser disputado de várias formas. Por exemplo, na criação de excelentes valores humanos que contribuam para a paz do mundo ou na promoção de movimentos que proporcionem coragem e esperança para as pessoas.” (Vol. 5, págs. 87–88.)

Com base nesses pontos, vamos estudar o budismo para que possamos defender nossa fé convictamente, sem, no entanto, desrespeitar a fé dos outros.

FONTE:budaconquista.blogspot.com

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

DINÂMICA DE REFLEXÃO



Categorias:
- Cooperação
- Expressão emocional
- Respeito e Valores Pessoais


Objetivos:
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe, visando a criação de um clima adequado à fase da limpeza dos cinco "S"- (5S).

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Um quadrado de papel marrom e um vermelho para cada participante.

Desenrolar:
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no momento em que estiverem sendo lembrados os dissabores.

Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua experiência profissional, ou da sua convivência com as pessoas dos grupos de que participa.
Deixar que o grupo processe calmamente esse momento.

Em seguida, no momento em que se buscam as experiências agradáveis e as esperanças positivas, entregar um quadrado recortado em papel vermelho, e pedir que cada um registre nele as lembranças felizes ou os sentimentos positivos.

Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho bem fino com o papel marrom e, através de dobradura (ao meio duas vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho.

Apertando os vértices do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor.

Após os comentários do facilitador e uma breve discussão da equipe, pode-se sugerir que cada um compartilhe com um dos colegas sua reflexão.
Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, buscando nos colegas uma forma de amenizar os espinhos, reforçando as flores.

Oito Bons Presentes Que Não Custam um Centavo



O PRESENTE ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.

O PRESENTE AFEIÇÃO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.

O PRESENTE SORRISO.... Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."

O PRESENTE BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.

O PRESENTE ELOGIO... Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.

O PRESENTE FAVOR... Todo dia, faça algo amável.

O PRESENTE SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.

O PRESENTE DISPOSIÇÃO... A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.

Desconheço o autor.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MUDE



MUDE

Edson Marques

Mude,
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante
do que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois,
procure dormir em outras camas da casa.

Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, a nova vida.
Tente.

Busque novos amigos.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental... tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro,
compre novos óculos, escreva versos e poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos museus.

Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.

Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.

Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores
do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!

Extraído do site: Ler Br